terça-feira, 17 de maio de 2011

"DANÇA DOS ELEMENTOS"

“O mel é doce e amargo! Tudo flui. Nada neste mundo é permanente. Tudo está mudando o tempo todo. A mudança é a lei da vida e do universo. Tudo se faz por contraste; da luta dos contrários nasce a mais bela harmonia. O homem, na noite, acende a si mesmo uma luz, quando a lua dos seus olhos se apaga. Vivo, toca na morte, quando adormecido; acordado, toca os que dormem. Nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio, pois na segunda vez não somos os mesmos, e também o rio mudou.”
Heráclito de Éfeso (570-476 a.C.)

O valor do homem reto já nasceu esculpido.
Implantado e extrovertido, em seu livro já escrito, onde habita a vida e a morte: a sua iniciação…
O segredo do verdadeiro foi construído
polido
ávido e
dolorido.
As palavras do mestre ecoam como gritos que voltam-se para o mundo.
E banham-se a plêiade de irmãos em pura reflexão!
O conhecimento que invade a alma surpreende aprendizes aflitos…
Morrer é preciso quando a paixão é intensa?
Aponta-me, escarpas profanas, e tira-me lascas do coração?
E a espada que me deu a luz, fere-me, ou protege a porta do templo a revolver tesouros e palavras envelhecidas pelo tempo?
Meu trono de Salomão foi riscado em marcas e madeira nobre, escrito em letras de sangue e espalhado em cobre.
Nas palavras do orador entoam-se todos os versos com confiança, calma e sabedoria…

Feito uma orquestra em sinfonia ritos e mestres especiais e raras espécimes em dispersas geometrias…
A Ordem é o sonho, o fogo e a fumaça.
É a pura realidade e a mais perfeita filosofia…
Pintura íntima num espaço silencioso entre a paz e a guerra…
Viagens pelas águas dos oceanos nas correntezas entre signos e desígnios mudando rotas e labirintos ou reconstruindo nossos mais puros instintos…
A Força e a Beleza da ordem, gravura condensada entre o céu e a terra…
Uma procissão de maçons atravessam este ocidente escuro estudam sobre o seu passado e caminham para o futuro.
Assim conduzem lentamente sua magia…
na terra, na pedra e na água corrente através de um tempo inexistente defendendo a liberdade e purificando a mente.
Autor: Ir.’.Wildon Lopes da Silva
Ps: duas palavras nesse poema foi alterado por mim.

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