quarta-feira, 20 de abril de 2011

PÁSCOA, PESSACH, SUA ORIGEM E SIGNIFICADOS.


Caro leitor, hoje iremos refletir sobre o sentido da Páscoa. Muitas pessoas celebram este dia mas nem sabem seu significado por isso resolvi postar um comentário sobre, já que nos aproximamos dessa data especial tanto para os judeus como para os cristãos.

Páscoa (do hebraico Pessach, significa passagem) é um evento religioso judaico que celebram o êxodo, ou seja, a saída do Egito para a terra prometida segundo suas crenças, já no cristianismo a Páscoa dos cristãos é celebrada a Ressurreição de Jesus Cristo (vitória sobre a morte) depois da sua morte por crucificação (Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta altura do ano em 30 ou 33 d.C. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses a partir desta data até ao Pentecostes. A páscoa é uma data muito especial para as religiões cristã e judaica, as vezes as duas datas coincidem e o fato é noticiado em todo o mundo, uma prova de como as duas religiões se aproximam em determinados assuntos.

A palavra Páscoa tem sua origem exatamente do nome em hebraico da festa judaica ‘Pessach’ à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de ‘passagem’, comum às celebrações realizadas em diversas culturas antigas, místicas (passagem do inverno para a primavera ou como ano novo chamado de equinócio) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida).

Os símbolos pascais e suas histórias e origens


É sugerido por alguns historiadores que muitos dos atuais símbolos ligados à Páscoa, sejam ovos de chocolate, ovos coloridos e o coelhinho da Páscoa são resquícios culturais da festividade de primavera em honra de ‘Eostre’ (deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã – mitologia nórdica e também conhecida como ‘a deusa do sol nascente’ que, depois, foram assimilados às celebrações cristãs do Pessach, depois da cristianização dos  germânicos. Contudo as culturas persas, romanas, judaica  e armênias tinham o hábito de oferecer e receber ovos coloridos por esta época.

Um ritual importante ocorria no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da fertilidade) e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. No judaísmo o costume de esconder um pedação de pão ázimo e durante a celebração do Pessach as crianças saia em procura desse pão escondido e ao achar ganharia um presente. Contudo este ritual foi adaptado pela Igreja Católica no principio do 1º milênio depois de Cristo, fundindo-a com outra festa popular da altura chamada de Páscoa. Mesmo assim, o ritual da decoração dos ovos de Páscoa mantém-se um pouco por todo o mundo nesta festa, quando ocorre o equinócio da primavera.

Data Pascal

A data da Páscoa foi fixada no primeiro concílio de Nicéia, no ano de 325.
Assim, a Páscoa cristã é comemorada (segundo o costume da Idade Média e da Europa) no primeiro domingo após a primeira Lua cheia da Primavera (no Hemisfério Sul, Outono) a data ocorre entre os dias 22 de Março e 25 de Abril. Já no Judaísmo a Pessach é celebrada no dia 14 do mês de Nissan (segundo mês do calendário judaico).

Nota:   A PÁSCOA, PESSACH – calendário judaico será celebrado do dia 18 a 26 de abril 2011.
            A PÁSCOA CRISTÃ – será celebrada no dia 23 com a vigília pascal e no domingo 24 de abril 2011.

FELIZ PÁSCOA !  
                 פֶלִיז פַּסְקוֹאָה



quinta-feira, 14 de abril de 2011

SOB O SOL


Caro leitor você deve lembrar que no dia 1 de outubro de 2001 entrava no horário nobre da rede globo a novela "O Clone" escrita por Glória Perez, uma excelente escritora, novela com uma abertura fantástica, um tema de abrangente discussão na época. Atualmente a rede Globo voltou a exibir no horário da tarde no Vale Apena Ver de Novo. Considerando essa novela e sua trama que acontece em Marrocos, com suas culturas, crenças e valores do Islã,  novamente me chamou a atenção a abertura da novela, comecei a ouvir sua trilha musica de abertura "Sob o Sol" eu nunca tinha parado para perceber quanta riqueza mística, filosófica tem a essa letra. Fazendo uma ponte com a telenovela atual, a mesma emissora está exibindo a novela "Morde e Assopra" uma novela que busca revelações do passado e as possibilidades do futuro. (no meu blog você encontrará um artigo sobre essa novela já publicado) Ambas as tramas nos remete ao ponto chave "A vida" os mistérios em que o ser humano não cansa jamais em querer desvendar. Nossa sede de entender o ser humano, descobrir sua criação, seus segredos. Mas a principio preste atenção na letra da música abaixo e assista o vídeo que está postado no final do texto.




SOB O SOL (Letra - Marcos Viana)


Sobre as nossas cabeças um sol 

Sobre as nossas cabeças a luz 

Sobre as nossas mãos a criação 

Sobretudo o que mais for o coração 

Luz da fé que guia os fiéis 

Pelo deserto sem água e sem pão 

Faz de pedras um rio brotar 

Faz do céu chover forte o maná 



Quebra o vaso de barro do teu coração 

Com o melhor vinho do teu amor 

Pois quer a lei que ele se perca no chão 

E floresça o deserto aos seus pés 



Regando as areias recriando o regato e as luzes do 

Éden das flores 

Na terra dos homens do circo dos anjos guardiões 

Implacáveis do céu 
Dançamos a dança da vida 
No palco do tempo teatro de Deus 
Árvores, sândalos, sonhos 
Os frutos da mente são meus e são teus 
Nossos segredos guardados 
enfim revelados nús sob o sol 
Segredos de Deus tão guardados 
enfim revelados nus sob o sol




terça-feira, 12 de abril de 2011

Comentário sobre a obra " Elogio da Loucura"


Caro leitor, hoje resolvi postar um comentário sobre uma obra literária de grande importância uma das sátiras mais brilhantes da história da literatura que foi escrito por Desidério Erasmo, humanista holandês, conhecido como filósofo humanista que viveu nos séculos XV e XVI. Erasmo, O Voltaire do século XVI, dominou o ambiente intelectual de sua época; de toda sua volumosa obra, porém, apenas o Elogio da Loucura escapou à obscuridade e ao esquecimento.

Em tom conversativo e provocador, Erasmo de Rotterdam cria um personagem muito conhecido, porém pouco discutido: a loucura. Indignada com a abstenção de elogios a seu respeito, a loucura resolve, por fim, elogiar a si própria e mostrar o quão presente está na vida da sociedade. Versando sobre os mínimos detalhes das ações humanas, ela mostra que está mais presente do que se imagina e revela-se de tal forma necessária e sedutora que acaba por atrair até a simpatia do leitor.

A loucura se diz habitar o casamento, os filósofos, a ciência, as artes, a religião. Em atitude ousada, diz-se, inclusive, regente de governos, da formação de cidades, das relações humanas, do senso comum. Afirma que boa parte da sociedade tal como ela existe em seu tempo se deve à presença da loucura. Os juristas, ao criar centenas de leis sem se preocupar com a relação que existiria ou não entre elas, estão embebidos na loucura. O aspecto encantador das crianças, que retarda todos a sua volta; a busca do jovem pelos prazeres da vida; a busca incessante por verdades e o complexo de sábio dos filósofos; as tentativas ridículas das mulheres para atrair os homens; a ignorância; a esperança, enfim, tudo isso existe graças a ela, a nada modesta loucura.

Teólogo e cristão, Erasmo ainda assim critica a religião, em especial a Religião Católica. Coloca a loucura como regente também desse meio como fator explicativo para as guerras em que a igreja se envolve, os impostos que cobra aos fiéis para que suas almas não sejam condenadas e o apego material dos bispos. Para tanto, busca respaldo em frases de importantes personagens religiosos para comprovar que a loucura era aceita como normal por Cristo e por religiosos.

Suas críticas à igreja católica tiveram tamanho impacto em sua época que levaram Lutero a convidar Erasmo a unir-se a ele no emergente protestantismo, convite esse que foi negado. Erasmo preferiu continuar em sua posição religiosa, criticando-a por dentro.

Nesse momento abro um parêntese (nessa época em que tive oportunidade de conhecer a obra de Erasmo eu era seminarista da Igreja Católica e me recordo que a minha turma que ficou na responsabilidade de encenar a obra foi muito pertinente ao momento. Recordo-me que eu fizera o papel de Cardeal e assim apontando as loucuras de ser considerado o príncipe da Igreja, outros amigos que diga-se de passagem também seminaristas fizeram o papel de Papa, Bispo, e a própria loucura. Ao mesmo tempo queríamos denunciar a verdadeira realidade da Igreja que ainda se perpetua pelo ditadura de seus dogmas e autoritarismo. Assim o fizemos por meio de uma sátira antiga mas muito atual em nossos dias. No fim desse artigo estarei postando algumas fotos de nossa encenação).

Apesar do vácuo temporal que nos separa de sua escritura, a obra Elogio da Loucura consegue manter-se igualmente relevante, denunciador e provocante na atualidade, mostrando consistência em suas ideias e estrutura. O leitor tem, assim, a oportunidade de mergulhar na história e transitar, simultaneamente, na realidade de Erasmo e na própria em que vive. Eis a riqueza da obra.

Essas fotos são de uma encenação na Faculdade, ilustrando a obra de Erasmo "Elogio da Loucura"

Papa : Silmar
Cardeal: Alexandre (eu)
Bispo: Alexandre Cruz
Loucura: Celso



sábado, 9 de abril de 2011

O FILÓSOFO AUTODIDATA

Uma corrente da filosofia árabe sobre a intelectualidade universal na emanação do Ser Supremo.

Caro leitor, primeiramente te convido a conhecer um pouco sobre o filósofo árabe Ibn Tufayl.


Nascido cerca de 1105, (Séc VI da Hégira) em uma pequena cidade andaluza de Guadix “Wadi Ach”, de Muhammad ibn Abdal-Malik ibn Tufayl al-Qaysi, chamado segundo o nome de um de seus filhos Abu Bakr. Seu trisavô liga-se à ilustre tribo árabe dos Qais.
A biografia de Ibn Tufayl é pobre em datas. A maioria é inferida a partir de outros acontecimentos da política árabe e andaluza.
Cerca de 1150. A partir dos quarenta anos, Ibn Tufayl vive momento de dúvidas entre a medicina e as politicas diplomatas.
1154 – se torna secretario do governador de Ceuta e de Tânger.
Em seguida vai para Marrakech, onde se torna amigo e médica pessoal do sultão almóada Abu Yakub Yusuf, líder dos crentes no Islã do Ocidente. Nesse momento Ibn Tufayl representa um papel muito importante para o desenvolvimento ulterior da filosofia árabe: proteger Averróes, que beirava então os trinta anos, apresentando-o ao califa.
1168 – Ibn Tufayl leva Averróes a compor seu comentário de Aristóteles.
1182 – Delega a Averróes suas funções de médico do califa.
1184 – Após a morte do califa, assume o sucessor , filho, Abou Yusuf e Ibn Tufayl conserva os favores do novo soberano.
1185-1186 – Morte de Ibn Tufayl em Marrakech. Averróes morrerá treze anos mais tarde, em 1198.

Pois bem, você conheceu um pouco da biografia de um filósofo pouco conhecido no Ocidente, mas que contribui muito para filosofia no mundo árabe. Se você desejar conhecer um pouco mais sobre o autor, lhes indico a leitura da obra: “O filósofo autodidata” editora Unesp.

Vamos agora adentrar o tem, assim como mencionei acima, o filósofo estabelece uma forte corrente de seu mundo, podemos encontrar em sua obra diversas citações do Alcorão – O livro sagrado do Islã.
Ibn Tufayl nos fala que o ato de aprender por si mesmo não é uma novidade, pois para ele o conhecimento de si próprio se dá a todos desde muito tempo. Na filosofia árabe todo seu pensamento conduz a um novo resultado, porem idêntico ao de sua religião, mas por outro lado isso torna-se a busca individual do ser humano e assim transmitir a todos a grande importância do conhecimento.
A obra de Ibn Tufayl em, “O Filósofo Autodidata”, demonstra de forma resumida as doutrinas correntes na filosofia árabe sobre a intelectualidade universal que abrange o Ser Supremo. No decorrer da obra, observam-se várias vezes citações com já mencionei acima do Alcorão. A história se baseia na vida de Hayy ibn Yaqzan, cujo nome quer dizer “Vivo, filho do Acordado”, ou ainda “Vigilante”. A obra desenvolve uma aventura ao mesmo tempo “exterior e interior” o ”Uno e o Múltiplo”, o “Ser e o Nada”.
Ele descobre a simpatia e a afeição dos seres  que lhe assemelham: os animais.
Diz a tradição que Hayy nasceu sem pai e mãe, outro diz que ele foi lançado no mar dentro de uma barca, onde com a maré alta a barca foi lançada numa ilha distante, ao chegar nessa ilha foi adotado por uma gazela que acabara de perder seus filhotes.
A gazela devido ao choro do menino foi se achegando perto e aos poucos foi alimentando, pois a criança chorava de fome. O menino foi crescendo e habituou-se tanto com a gazela, que ele acreditava que ela era sua mãe.
O tempo foi passando, o menino crescendo e a gazela começa a ficar doente até que ele vem a morrer.
Quando isso ocorre o menino não entende e começa a buscar as formas da morte da gazela, os motivos que o deixara só, em outras palavras ele passa a examinar a causa da morte um “cirurgião”. Pensa que a morte da gazela foi originada por um dano em algum membro oculto do corpo. Hayy disseca o cadáver da gazela e descobre o coração e começa a fazer um minucioso exame desse coração. (quantas vezes queremos descobrir os mistérios do coração e deixamos de entende a mente, sentimentos etc.) Então ele se convence que havia um ser em seus compartimentos e que esse ser partiu deixando o corpo.
Depois de um longo tempo vendo que não havia mais o que fazer ele enterra a gazela, e a partir daí, começa uma nova história.

“Assim que adquiriu a certeza de que sua essência verdadeira não podia corromper-se, quis saber qual seria sua condição quando ela tivesse abandonado o corpo e se tivesse libertado dele. Mas já se tinha convencido de que ela só abandona quando este não mais lhe convém como instrumento”

Perdendo a gazela, Hayy acredita que o mundo se reduz naquela ilha sendo que ele não encontra ninguém a sua semelhança. Nesse ponto Hayy conhece o fogo e o mantem aceso dentro de uma cova. Com esse conhecimento ele aprender a comer carne assada e a praticar a caça e a pesca.  Nesse ponto sua atenção começa a se voltar para o conhecimento da alma. Princípios por discernir as funções da alma vegetativa e a natureza dos quatros elementos; terra, ar, fogo, água.
Com isso Hayy afirma em sua ideia a existência de um Criador incorpóreo e este Criador é a causa dos demais seres. Assim esse Criador tem todas as qualidades de perfeição.
Assim, considera a espécie inteira lhe aparecida una, e a multiplicidade dos indivíduos que ela compreende lhe parecia comparável à multiplicidade dos membros de um individuo que não é realmente uma multiplicidade.

Essas reflexões nos fazem compreender que o 'espírito' animal, comum a todo reino animal é uno na realidade, mesmo que ainda se apresente diferença entre uma espécie e outra, dentro se seu âmbito.

Para concluir Hayy fez algumas “viagens” no seu mundo exterior e interior. Na sua ida para o mundo sensível como a obra relata e ao seu voltar que lhe causou aversão à vida terrestre. Hayy a cada dia buscava o conhecimento e suas viagens interiores ao que é mundo sensível foi se tornando prática ao ponto de considerar que o melhor é viver no mundo das descobertas interiores mesmo sabendo que o exterior está a sua espera.
Os Olhos de seu coração se abriram, o fogo de seu pensamento se acendeu e sua concordância entre razão e a tradição se estabelecer em si.

Poderia aqui abranger muito mais sobre a obra, por isso te convido a procurar e fazer a leitura desse livro. Que você possa se descobri, se conhecer e assim melhorar seus caminhos por uma atitude simples e ao mesmo tempo complexa. “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os deuses. Esta citação foi escrita há muito tempo em um Templo consagrado ao deus Apolo, em Delfos, na Grécia, atribuída ao filósofo Sócrates. Assim, mergulhados em preocupações com a aparência e o consumo, pensamos estar cuidando de nós mesmos, quando na verdade estamos nos perdendo em meio às coisas. É preciso conhecer a si mesmo para não perder-se. Claro que você não vai encontrar toda verdade em si mesmo, mas, pelo menos, a única verdade capaz  de ajuda-lo a crescer muito mais.



 Sugestão de Leitura

O filósofo autodidata - Ibn Tufayl - Editora Unesp- SP, 2005

domingo, 3 de abril de 2011

O Educador: um novo olhar sobre os métodos e a didática.


O Educador: um novo olhar sobre os métodos e a didática.


Sem duvida nenhuma a Educação é uma das armas mais poderosas para encurtar os conflitos na sociedade, ensinando caminhos para a gestão dos problemas através do diálogo e do debate de forma pacífica. Mas, o mundo atual confronta os educadores com dois grandes desafios: reinventar a escola e reinventar a si mesmo como profissional e como educador. Hoje vivemos um contexto totalmente novo, onde a arte de ensinar tem sido analisada e as formas da avaliar o que se ensina também têm passado por profundas mudanças.        
O educador da nova sociedade, terá que pôr em sinergia as suas habilidades e competências, pois terão que domina-las como ferramenta pedagógica do “novo ensinar”. Sabemos que o professor do novo tempo terá, então, que ser capaz de dar respostas às atuais modalidades que surgem e pelas quais os sistemas educacionais estão se reorganizando. Podemos observar que desde o início da década de 90, muito se tem falado sobre a necessidade de mudanças na educação brasileira, em seus sistemas educacionais e em suas propostas pedagógicas, assim também os educadores terão que mudar! Os paradigmas são outros e outros terão que ser os olhares lançados sobre o trabalho de cada profissional e a capacidade dele, com o seu próprio desenvolvimento, isso porque a escola, agora, está na mira de uma avaliação externa do Governo Federal e do Ministério da Educação que certamente definirá o mercado da educação.
O educador está sendo chamado a mudar, a inovar, a lançar novos olhares para a educação e para si mesmo e deverá procurar engajar-se de forma imediata a uma nova metodologia e a um novo olhar sobre os alunos. Para tanto, faz-se necessário re-qualificação dos nossos profissionais. Com certeza, os sistemas educacionais se ocuparão disso, mas é preciso que o “novo educador” busque atualização e, principalmente,  que se reinvente como o maior responsável pelo processo educacional. O professor, agora, muito mais do que antes, é aquele que irá conduzir a formação de pessoas.
            Nessa formação de pessoas destaco a importância do olhar para ler o mundo, a sociedade e o outro.