segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Consciência (O eu dentro do Eu)


Olá caro leitor, hoje resolvi colocar um tema que nos chama muito atenção; A Consciência. Mas para dar inicio precisamos entender o seu significado. Conforme o dicionário Priberam da Língua Portuguesa diz o seguinte: consciência: Faculdade da razão de julgar os próprios atos. Pois bem vamos nos aprofundar no eu interior e descobri o seu real sentindo.  Hoje relendo um texto de uma revista do ano de 2009 e após te assistido um programa online essa questão me veio a questionar. Pergunta básica que todos nós fazemos quando falamos sobre consciência, De onde eu vim?, Quem sou?, Para onde vou?, dentre outros questionamentos. O intrigante é saber que para você se fazer essa pergunta, o seu eu dentro do EU, já te traz a resposta. A Consciência se dá através de seus questionamentos internos, do seu eu que te move a realizar tal ato, tal postura e assim julgar ser bom ou mal segundo sua formação pessoal. Por exemplo: tenho consciência de que se eu jogar um copo plástico na rua ele vai demorar 200 anos para se desfazer, tenho consciência que não devo fazer isso. Pois bem, imagine que eu o faça, jogue na rua um copo plástico e depois ficarei com aquele “remorso” de ter feito esse ato e vou desejar compensar isso de alguma forma. Mas não esqueça, o copo plástico vai continuar lá. Dentro disso os fatores serão: poluição visual, poluição do solo etc. Certo você ainda deve estar se perguntando por que estou falando tudo isso e ainda não cheguei à resposta. Vou te explicar através de um diálogo.

Aspectos finito e infinito! Sim! A Terra finita gira na grandeza do Universo como um simples grão de areia na metáfora humana, e o Cósmico... Bem! Não dá para imaginar o infinito. Eis a verdade.  Um convite me foi feito, feito pela consciência, me conduzindo a um local da minha casa, um cômodo de penumbra que é um convite ao relaxamento; com uma pequena vela acesa é propicio a esse momento, uma vela perfumada com um incenso suave e um espelho onde remete minha face, mesmo que não remeta meus trejeitos peculiares, mas ao olhar no espelho encontro minha consciência.

O eu dentro do Eu... Por que me sinto assim tão...
- Receptivo, não é?...diz uma tal voz.
- Sim, mas...
- Relaxe. Vamos dialogar como se fosse duas pessoas. Eu sou o seu EU Interior. Olhe-se no espelho e você me verá em si mesmo.
- Como é possível? – indago curioso.
- O eu dentro do Eu é tal qual a semente dentro do fruto. Da mesma forma a consciência é como uma semente que em si contem o fruto, que em si contém a semente. Você é a semente e eu sou o fruto, ou vice e versa.
Agora percebe que não era outra voz, mas sim, a minha própria, do meu eu Interior.
_ Acho que estou doido, conversando com um espelho.
- Doido? Claro que não! – rebate meu Eu Interior – acalma-se! Porventura é doido quem crer em Deus? Saiba que a consciência é um atributo da mente, portanto não se preocupe.
- Me sinto dois em um, isso passa?
- Sim passa muito rápido, quanto um tempo de reflexão...

 Pois bem, o dialogo deu sua continuidade, mas nesse artigo resolvi parar aqui para não estender na escrita.
Assim, a Terra gira e a humanidade gira com ela com seus temores e esperanças, com suas crenças e metas. É agora o momento de você dialogar com seu Eu Interior, com as projeções de sua mente e descobrir o que é a consciência. Pois o homem não nasce absolutamente consciente de si, mas a consciência que lhe é latente o impulsiona rumo ao seu desenvolvimento.
Se você quer se desenvolver, comece a ouvir você mesmo. Utilize mecanismo que lhe proporcione esse contato com seu Eu Interior. Seja em um momento de meditação e reflexão.

“ É através do processo de autoconhecimento que iniciamos uma experiência profunda com o Mestre Interior”

“Ainda não sei o que é consciência, mas sei que descobrindo meu eu estarei chegando mais próximo dela.”


Sugestão: procure um lugar calmo se possível desligue a luz acenda um vela (não é sentido religioso) deixe o local com pouca luz, coloque uma musica clássica ou musica própria para relaxamento, respire profundamente algumas vezes e tenha um espelho em mãos. Quando você estiver preparado abra os olhos e olhe no espelho e você visualizará sua consciência e ela vai iniciar um dialogo com você. Experimente e veja como é bom ouvir seu Mestre Interior.

domingo, 30 de janeiro de 2011

O EXISTENCIALISMO E HUMANISMO DE SARTRE.

Jean-Paul Sartre, nascido em 21 de Junho de 1905.e faleceu em 15/04/1982 em Paris. É considerado o filósofo mais popular do existencialismo. 

Sartre afirma que o existencialismo é um humanismo, pois segundo ele, é a única doutrina que deixa uma possibilidade de escolha ao homem, assim o existencialismo é considerado por Sartre como uma “doutrina optimista”, pois ele afirma que o destino do homem está nele próprio e que o homem só pode confiar na sua ação é só pode viver dela. (Abbagnano, 1970.
Sartre inicia seus argumentação explicando que existem duas espécies de existencialistas: os cristãos e os ateus, que teriam em comum o fato de admitirem que a existência precede a essência ou, em outras palavras, que temos de partir da subjetividade. Segundo Sartre, não há determinismo em relação à realidade humana, isto é, somente a liberdade é determinante. O homem, numa escolha livre e situada, faz a si mesmo. Não há, portanto, uma natureza humana. É a célebre afirmação de “a existência precede a essência”. A visão tradicional da concepção do homem era imaginando Deus como um artífice superior que, antes de criar o ser humano, já tinha em mente o conceito do Homem, como pode ser visto na filosofia de Descartes e Leibniz. No século XVIII, para o ateísmo dos filósofos, suprimia-se a noção de Deus, mas não a idéia de que a essência precede a existência. Segundo Sartre o existencialismo ateu é mais coerente. Ele declara que Deus não existe e que a existência precede a essência. Logo os seres existem antes de poderem ser definidos por qualquer conceito. Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. Assim, não há natureza humana visto que não há Deus para a conceber. Sendo assim, o homem não é mais do que o que ele faz, porque o homem, antes de mais nada, é o que se lança para um futuro, e o que é consciente de se projetar no futuro. O homem é antes de mais nada um projeto que se vive subjetivamente; nada existe anteriormente a este projeto; nada há no céu inteligível, o homem será antes de mais o que tiver projetado ser. Assim o primeiro esforço do existencialismo, segundo Sartre, é o de pôr todo homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir a total responsabilidade da sua existência.
Para ele, o homem é pura angústia. Mas na decisão de escolha do homem é onde se situa fundamentalmente essa angústia. O homem não pode escapar dessa escolha pois se vê nesse compromisso (se o homem nada escolhe, sua escolha é não escolher).
Outra afirmação realizada pelo existencialista é a de que o homem está desamparado; desamparado de um Deus universal. Para o existencialista, é muito incomodativo que Deus não exista, porque desaparece com ele toda a possibilidade de achar valores num céu inteligível; não pode existir já o bem a priori, visto não haver já uma consciência infinita e perfeita para pensá-lo. A partir disso, devido a falta de valores, tudo é permitido ao homem se Deus não existe, ou seja, estamos sozinhos, e portanto, o homem é livre.
O desespero humano vem do fato do homem não se limitar apenas a contar com o que depende da sua vontade, ou com o conjunto das probabilidades que tornam a sua ação possível. A partir do momento em que as possibilidades que considero não são rigorosamente determinadas pela minha ação, devo desinteressar-me, porque nenhum Deus, nenhum desígnio pode adaptar o mundo e os seus possíveis à minha vontade.
Isso não quer dizer que o homem deva calar-se numa atitude de quietismo, mas que ele não deve ter ilusões. Para Sartre, o existencialismo não é uma filosofia do quietismo, visto que define o homem pela ação pois, como o homem não é senão o seu projeto, ele só existe na medida em que se realiza ou age. Para ele, o existencialismo é uma doutrina de dureza otimista e não de pessimismo, visto que o destino do homem está nas suas mãos, e também, porque ela o impele à ação.
Isso se dá principalmente, segundo Sartre, porque o ponto de partida de qualquer filosofia deve ser o "penso, logo, existo", o “cogito” cartesiano. Ele argumenta que, iniciando com a subjetividade, o homem não é mais visto como um objeto, conferindo-lhe uma verdadeira dignidade, o que mostra a diferença entre o existencialismo e o materialismo.
Nestas condições, a descoberta da minha intimidade descobre-me ao mesmo tempo o outro como uma liberdade posta em face de mim (já que também sou livre), que nada pensa ou quer senão a favor ou contra mim. Assim, descobre-se imediatamente um mundo que Sartre chamou de “intersubjetividade”, sendo neste mundo onde o homem decide sobre o que ele é e o que os outros são. Desta forma, todo projeto, por mais individual que seja, tem um valor universal, e é compreensível para todo homem, não definindo-o, mas podendo ser reconhecido. Neste sentido, pode-se dizer que há uma universalidade do homem; mas ela não é dada, é indefinidamente construída. Constrói-se o universal, escolhendo-se, compreendendo o projeto de qualquer outro homem, seja qual for a sua época.
Sartre argumenta ainda que a escolha do homem não tem nada a ver com caprichos, ele escolhe sem se referir a valores pré-estabelecidos, mas os valores se descobrem na coerência de sua vida, nas relações entre a vontade de ação e o resultado da ação, como no processo de construção de uma obra de arte. Sartre nos diz que, se alguma vez o homem reconheceu que estabelece valores em seu abandono, ele já não pode querer senão uma coisa: a liberdade como fundamento de todos os valores. O homem quer a liberdade, não de uma forma abstrata, mas concretamente. E, por causa do compromisso e da descoberta do outro, o homem é obrigado a querer, não só a sua liberdade, mas também a dos outros.
Assim, o resultado é sempre concreto e, por conseguinte, imprevisível: há sempre invenção. A única coisa que importa é saber se, a invenção que se faz, se faz em nome da liberdade, caracterizando a boa fé. Sartre foi muito criticado pelos que diziam que no fundo os valores não são sérios, visto que o homem os escolhe. Isso se dá pela falta de uma consciência perfeita para definir a importância de tais valores. Nesse ponto, Sartre inicia sua argumentação dizendo que inventar os valores significa que a vida não tem sentido a priori. Ou seja, antes de viver, a vida não é nada, mas depende do homem dar-lhe um sentido, possibilitando a criação de uma comunidade humana.
É nesse momento em que Sartre afirma que o existencialismo é um humanismo, mas não no sentido comum dessa palavra. Para ele, existem dois significados para a palavra humanismo: A primeira consiste de uma teoria que toma o homem como fim e como valor superior. Esta opção é rejeitada pelo existencialista, porque o homem está sempre por se fazer. A segunda consiste do humanismo existencialista. Sartre afirma que o existencialismo é um humanismo porque lembra ao homem que não há outro legislador além dele próprio, e que é no abandono que ele decidirá de si. Porque não há outro universo senão o universo humano, o universo da subjetividade humana, além disso, porque o estimulante de sua existência é a transcendência, ou seja, é fora de si que ele vê um fim, um objetivo (a ação), que é libertação.
Sartre conclui afirmando que o existencialismo é um esforço para tirar todas as conseqüências de uma posição atéia coerente. O seu objetivo não é mergulhar o homem no desespero, mas ele parte do desespero original do homem, que é a atitude de descrença. Segundo Sartre, o existencialismo não é um ateísmo no sentido de que se esforça por demonstrar que Deus não existe. Ele afirma que o problema não está em sua existência, mas que o homem deve se reencontrar e se convencer de que nada pode salvá-lo de si mesmo, nem mesmo uma prova válida da existência de Deus.

Alexandre

Educação: Competência na Formação Educacional dos Educadores




Diante das crises evidentes que o mundo moderno vem demonstrando neste início de século, em todos os âmbitos do saber e do fazer humano, principalmente no âmbito da Educação, encontramos os conceitos de autonomia, emancipação e liberdade que nos remete mais uma vez a refletirmos sobre as novas competências para educação, novos entendimentos sobre aprender a conhecer que também é aprender e aprender e a aprender a fazer, que são umas das formas de relação e da ética pedagógica. Essa reflexão deve ocorrer para que possamos compreender e educar, ensinar a pensar sobre os diversos problemas existentes, diante dos diferentes contextos culturais de uma sociedade que se altera profundamente dia a dia em seus processos de socialização e de formação. Assim, para Jacques Delors, “A educação deve transmitir, de fato, de forma maciça e eficaz, cada vez mais saberes e saber-fazer evolutivos, adaptandos à civilização cognitiva. Pois são as bases das competências do futuro” (DELORS 1998, p.89). Assim também, Paulo Freire diz que o educador-professor deve desenvolver uma relação constante entre teoria e prática com seus educandos e jamais o professor pode ser um mero transmissor de conhecimento, mas sim um grande agente de transformação educacional.

“A prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre fazer. (...) Pensar certo – e saber que ensinar não é transferir conhecimento é fundamentalmente pensar certo” (FREIRE, 1996, p.43,54).

E é neste contexto que os autores Delors (1998) e Freire (1996) vem trazer uma reflexão, um modelo ideal de educação diante da pluralidade dos contextos sociais-educacionais que travam à multiplicidade e ao reconhecimento de um mundo transformador, onde o ato de “Educar” se torne novos moldes e técnicas, que se renovam, e constantemente, renovam os objetivos da educação. Portanto, dentro desta realidade que introduzimos aqui, sirva de base, auxílio e ponto de partida para reflexões, nos novos moldes do sistema educacional e de seus educadores, principalmente sobre a ética e competencia educacional, na busca de um desenvolvimento de novas potencialidades, para uma educação competente, dentro das novas exigências impostas pela cultura, ética e da cidadania. No decorrer da história, podemos constatar que os professores foram desenvolvendo, pelo seu papel em diferentes ocasiões que hoje é evidentemente encontrado em crise de desprestígio. Assim, neste contexto de educação vigente, entendemos a importância da formação educacional dos professores como uma necessidade que a cada dia, seja pelos meios públicos e gratuitos, seja pela incansável busca de diferentes recursos, através das pedagogias, de um sonho, esperança, autonomia, o meu eu individual, o eu pessoal e o eu social, segundo Martin Buber, deve ser transformado em Tu, e indo mais profundamente podemos nos perguntar: porque não, ser, Eu, Tu e Nós? .

Métodologia tradicional de ensino: é necessária se transformar

Visando atingir nossos objetivos, pauto-me agora em um grande educador, Paulo Freire, que procura ressaltar a necessidade de uma educação libertadora, autonoma e esperançosa para os educando como também para os professores. Existe atualmente a urgência de reformulação dos modelos tradicionais de formação docente no Brasil, não apenas entre pesquisadores, mas em toda sociedade. Somente a partir de um comprometimento dentro de uma relação dialógica e comunitaria, podemos reconhecer que tanto os educadores como os educandos, sofrem com o método do aprender por aprender e não aprender para aprender e viver. Só podemos pensar em mudança da prática docente se reformularmos a atuação junto aos professores e, para tal, a preparação profissional inicial ou continuada, constituem grande estratégia de formação do professor, desenvolvendo-lhe competências necessárias para atuar no novo cenário, posto que a maior parte das reformas educacionais que vêm sendo adotadas, contemplam a formação inicial dos professores, as medidas de aperfeiçoamento, os debates, a capacitação em serviço, embora somente estas medidas não sejam suficientes para atender e abranger amplamente a questão. Segundo Myrtes Alonso:
O professor necessita de muito mais do que uma intuição para proceder à reflexão sobre a sua prática: ele precisa estar preocupado com o aluno mais do que com o conhecimento a ser transmitido, com as suas reaçoes frente a esse conhecimento, com os seus propósitos em termos de ensino e aprendizagem e estar consciente de sua responsabilidade nesse processo. (MYRTES ALONSO, 1999 p. 15).

Para Freire a prática pedagógica do ensinar e aprender, deve ter uma relação de respeito para com os educandos, gerando assim a confiança e o aprendizado com base em uma reflexão teórico-crítica e prática. O educador a cada dia se forma, aprender ao ensinar. Segundo Freire:

“Há uma relação entre a alegria necessária á atividade educativa e a esperança. A esperança de que o professor e os alunos juntos podem aprender, ensinar, inquietar-nos, produzir e juntos igualmente resistir os obstáculos” (FREIRE, 1996 p. 80).

É necessário urgentemente que nossos educadores esteja em transformação educacional, se qualificando a cada dia para que a sua docencia nao se torne rotina e desgastante.

O conhecer do educador

O conhecimento pedagógico é construído e ampliado ao longo do tempo pelos profissionais da educação, durante sua vida profissional, como resultado das relações entre teoria e prática, ao passo que o conhecimento da disciplina requer mais técnica, focado nos procedimentos de transmissão. Já a competência profissional é fruto de todo processo educativo, mais a interação entre os professores e o exercício da profissão, com seus próprios alunos. Atualmente, a expectativa que se tem do papel do professor, é a de que ele intervenha, de forma ativa e reformule sua prática através de avaliações e estratégias diferenciadas, para, com métodos alternativos, atingir a urgente alteridade, com autonomia e participação, consciente e responsável. Antes de concluir é importânte dizer que agora é o momento de se refletir sobre a necessidade de se continuar a investir em educação, na formação do educador, para que a sociedade colha os frutos através da ação social de seus professores e alunos, como um produto final reerguendo valores de pátria, nação, tornando-a mais humana e humanizadora, com modelos de vida mais digna, mais feliz e mais respeitável, entre seus cidadãos

Conclusão

No novo contexto escola-sociedade todos crescem juntos: professor, escola, comunidade, com novos sistemas de trabalho, associando-se às escolas as idéias de núcleos, onde um conjunto de pessoas trabalham, não só desenvolvendo o professor, como novas aprendizagens do exercício da profissão docente. Com sólida formação cientifica e cultural, com domínio da língua, com conhecimentos tecnológicos, articulador de conteúdos educacionais, interdiciplinar, com profundos conhecimentos de sua área de atuação, que estabeleça relações de integração da sua com outras áreas do conhecimento, implantador de projetos, alguém que valorize quem apreende, visando à melhoria da aprendizagem, do conhecimento, das habilidades e competências dos educandos. Assim podemos finalizar este artigo definindo um “professor competente” através do caráter reflexivo, crítico e ético do educador.


Alexandre

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

As grandes religiões

Caro leitor, aqui estou como prometido. 
Pois bem, como bem disse na nota explicativa anterior, fiquei de trazer a você um comentário filosófico-religioso sobre as três maiores religiões que se encontram ativas.


A primeira delas é o Judaísmo:  Judaísmo é o termo que damos aos Judeus que a praticam. o Judaísmo é uma religião monoteísta, ou seja, serve e adoram a um Deus Unico - YHWH também chamado de Senhor ou Adonai ("Meu Senhor"). Os judeus não pronunciam o nome de "Deus" pois acreditam que o homem não deve pronuncia-lo.
Denominamos o judaísmo: religião monoteísta / acreditam da revelação = TORAH livro composto pelas leis = conhecido como pentateuco na Bíblia Cristã./ adoram a um único Deus/ acredita nas leis da natureza= Kabalah = uma visão mística da vida.
Suas reunioes acontecem no templo que é chamado de Sinagoga.  Várias festas são realizadas, a mais conhecida é a Pesscha = Pascoa e Chanuca= festa a luz. entre outras.
como bem disse eu colocaria aqui informaçoes breves sobre cada uma , pois os videos ajudam muito na reflexao e acredito que se voce achar interessante irá se aprofundar sobre o tema.
para encerrar, JESUS é JUDEU.


ISLAMISMO


É uma religião monoteísta como o judaísmo e surgiu na Pensinsula Arábica no século VII, seus fundamentos são baseados nos ensinamentos religiosos do profeta Muhammad ou MAOMÉ e numa escritura sagrada, o ALCORÃO

A religião é conhecida ainda por islamismo. A visão muçulmana, o Islã surgiu desde a criação do homem, ou seja, desde ADÃO. Hoje o Islã tem se tornado um religião crescente, principalmente nos EUA. Interessante não! A mensagem do Islã caracteriza-se pela sua simplicidade: para atingir a salvação, basta acreditar num único Deus e rezar cinco vezes por dia voltado para MECA, submeter-se ao jejum anual no mês do RAMADÃ, pagar dádivas, rituais e efetuar, se possível, uma peregrinação à cidade de MECA.



CRISTIANISMO



É uma religião monoteísta centralizada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré e na centralidade bíblica apresentada no Novo Testamento. A Fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Salvador e Senhor. A religião cristã tem três vertentes principais: o Catolicismo, Ortodoxia e o ProtestantismoO protestantismo é dividido em grupos menores chamados de Denominações. Os cristãos acreditam que Jesus é o Filho de Deus que se tornou homem e Salvador da humanidade. o Messias.
A Igreja Católica = PAPA = Bento XVI
Ortodoxa = Patriarcas
Protestantismo = Pastores.

Pois bem, sei que foi um texto básico mas espero que voce tenha a curiosidade de descobrir mais sobre sua religião. 
Alexandre.



Nota explicativa - As Grandes Religiões

Caro leito, como você pode ter visto, por desejos explicativos de conhecimento resolvi postar no meu blog alguns videos referente as grande religiões: Islamismo, Judaísmo e Catolicismo. São videos básicos como uma pequena introdução que vale apena você assistir.
Faço essa nota explicativa pois, estou escrevendo um artigo trabalhando as três religiões, suas origens, ritos e mistérios.
Já antecipo também que os próximos vídeos serão voltado para as escolas de mistérios e filosóficas como: RosaCruz, Fraternidade Branca, Maçonaria entre outros.

Aguardem!!!

deixe sua sugestão e critica para novos artigos.

Fraternalmente,

Alexandre

A essência do ser humano - Catolicismo.wmv

Sagrado: assista ao quarto episódio da série (Rede Globo) - Catolicismo

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Judaismo1

Estarei postando nesse blog alguns videos importantes para que voce possa conhecer um pouco mais sobre as grande religioes. para iniciar assista um video da série "Sagrado" exibido na Rede Globo.

CRER? EM QUE? ONDE? MATAMOS DEUS!



Caro leitor, este artigo é uma expressão pessoal para um  aprofundamento de Feuerbach, com base na sua obra “Essência do Cristianismo”, onde encontramos a visão da religião como antropologia, ou seja, as atribuições divinas são reduzidas a uma questão antropológica onde podemos Perceber que o ser humano é perfeito, pois a sua própria consciência é perfeita e ilimitada. Assim o homem quando perceber e compreende o ser absoluto, etoma consciência que a religião é ele próprio, chega-se, portanto ao seu autoconhecimento. Assim a morte de Deus é anunciada. Agora te pergunto: porque temos que crer? Crer em que? Será que vivemos em uma dualidade fé e razão.

Ludwig Feuerbach é considerado um dos filósofos que nega Deus e ele tem razão! Mas é importante que voce entenda o significado dessa morte antes de tirar conclusões precipitadas. A religião  para Feuerbach é  a essência do ser humano, lugar onde o homem projeta suas qualidades no ser transcendente, isto é, num ser divino. E para Feuerbach, somos diferentes: homens e animais. A diferença se dá na consciência que o homem tem e o animal não possui. Ou seja, a consciência é o objeto da religião, portanto a consciência é infinita, logo, a religião é uma relação que o homem tem da sua essência limitada com a mais infinita, que está no próprio sujeito, portanto a religião é um estudo antropológico mais utilizado pelos meios eclesiais entre outros. Mas, para que possamos compreender melhor, precisamos respaldar na filosofia e sua origem.

A filosofia nasceu na busca de uma explicação racional da origem. Os filósofos inclinaram-se seus estudos à natureza-physis, e foram chamados de naturalistas ou de pré-socráticos. Assim Sócrates realiza uma reviravolta, onde tira o foco do cosmo, e coloca no homem, sendo assim um antropocentrismo. Aristóteles buscou a primeira causa, mais conhecido como o motor imóvel, e busca a essência do ser. Interessante observar que na idade medieval, a verdade não é mais procurada, pois ela já esta revelada, ou seja, já esta posta para os indivíduos. Grande poderio da Igreja Católica na imposição de crenças e dogmas, pois o medo das verdades que surgiam causavam pavor no meio eclesial, por isso a Igreja foi tão radical com seus fieis. Porem muitas mortes em nome de Deus e da Igreja. Que verdade é essa que mata pessoas “não matarás” o Ser supremo nos diz não matarás, mas em nome dele criamos rios de sangue.
Na modernidade  com Descartes o ponto de partida por uma certeza é a dúvida, pois é preciso duvidar, mas tem a certeza que para se seguir é preciso pensar: “penso, logo existo” essa é a primeira certeza, o cogito. Chegado a essa verdade é possível afirmar que as coisas são todas verdadeiras. Ou seja, o problema não se limita somente a religião, mas ao próprio homem.
Como o homem é diferente do animal  por possui consciência sendo essa consciência infinita para Feuerbach.  O homem tem um poder de transcender, ou seja, transcende a si mesmo e estabelece  relação com o gênero e essa relação com esse ser transcendental, isto é, divino o homem se sente finito, pequeno. Onde para o sujeito  esse ser divino, Deus,  é um ser existente  que sua essência esta fora de nós. As qualidades. Mas essas qualidades para Feuerbach é apenas a essência do próprio homem. O homem diante da natureza se sente limitado e finito, e a religião serve como um alívio, já que ela teria  a possibilidade  da onipotência e da infinitude de Deus para oferecer ao homem. E todas as qualidades divinas, são qualidades que o homem projeta, num ser transcendental, e que assim  Deus é o próprio homem. Ou seja, a religião é uma ilusão criada pela próprio homem.

O homem toma consciência  de si mesmo através do objeto, a consciência do objeto é a consciência  que o homem tem de si mesmo. Através do objeto conheces o homem, nele sua essência revelada, o seu verdadeiro  objetivo. Feuerbach1988, p.46

Já dizia o filósofo Martim Buber:  “O homem é um ser de relação” e Feuerbach apresenta como sendo capaz de ocupar ao mesmo tempo o lugar do EU e TU, devido sua essência ser objeto. O homem toma o objeto à consciência, mas tem em Feuerbach, que a religião não é consciência de Deus, mas a própria consciência , isto é, o homem se compreende, ou seja, a auto consciência, “ a consciência é o ser objeto-de-si-mesmo, de um ser , por isso não é nada especial, nada diferente do ser que é consciente de si mesmo”

 O objeto do homem nada mais  é que sua própria  essência objetivada. Como o homem pensar, como for intencionado, assim é o seu Deus. Quanto valor tem o homem, tanto valor e não mais tem seu Deus. A consciência de Deus é a consciência que o homem tem de si mesmo, o conhecimento de Deus é o conhecimento que o homem tem de si mesmo. Feuerbach 1988, p.56

Assim o homem ocupa definitivamente o lugar de Deus para Feuerbach, assim a religião não pode ter como objeto Deus, mas sim o próprio homem, ele agora é começo, meio e fim da religião.

Deus é o ser agente em mim comigo através  de mim, sobre mim e para mim, é o princípio da minha salvação, das minhas boas intenções e ações, logo, do meu próprio bom princípio e essência este é o ato da atração religiosa. Feuerbach, 1988, p.72.

Está  posta que  a representação de Deus  é apenas humana, pois quando ao olhar para Deus o homem vê apenas a si mesmo. Por isso  ele passa ser atração da religião, já que a essência  do homem é perfeição e ela é constituída da “razão”, “vontade” e “coração” , assim vai se constituindo o ser absoluto.

Para encerrar, matamos Deus pois:

Quando tudo parecia anunciar  os funerais de Deus e o fim da religião, o mundo foi invadido por uma infinidade de novos deuses e demônios, e um novo fervor religioso, que totalmente desconhecíamos, tanto pela sua intensidade quanto pela variedade de suas formas, encheu os espaços profanos do mundo que se proclamava secularizado. ALVES, 1975. P.10

Não importa qual seja sua religião, seu Deus, importa que você seja feliz, pois Deus não é uma aspirina e nem um banco, Deus não precisa de ouro ou prata. Porem o ser humano sem quer ser Deus. Que tal você experimentar ser você mesmo e com certeza encontrarás um Deus dentro de você. Sua consciência. Como Já dizia Sócrates:

"CONHEÇA-TE A TI MESMO" ESSA É A NOSSA META!





Ludwig Andreas Feuerbach nasceu na Alemanha, em 28 de julho de 1804. Filho de Anselm Ritter Von Feuerbach, um jurista famoso. Feuerbach chega a ser batizado na igreja católica, mas a sua educação foi realizada na religião protestante.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

LEMBRANÇAS...VIDA...VOCÊ



Caro leitor, ontem tive a oportunidade de assistir um filme com o titulo “Lembranças – a vida é feita de momentos”, acredito que você já tenha assistido, principalmente pelas fãs de Robert Pattinson (Saga Crepúsculo), mas o objetivo aqui não é falar do ator, da atriz, do diretor, mas sim fazer uma reflexão sobre “LEMBRANÇAS”.

Pois bem, o filme inicia com uma mãe e sua filha na estação de metrô e ocorre um assassinato, dois homens assaltam e atiram contra a mãe e a filha presencia a morte, assim na estação de metrô como, por exemplo, na cidade de São Paulo, Rio de Janeiro, entre outras grandes cidades, ele é um meio de transporte mais usado pela população e se você já andou de metrô ou trem, deve ter percebido quantas pessoas estão ouvindo suas musicas no celular, outros lendo seu livro, mas acima de tudo o motivo que mais nos chama a atenção é; tudo para passar o tempo. As impressões são diversas e torna gravada em nossas mentes. Como no inicio do filme a morte logo é retratada e ao final temos duas opções, encarar novamente a morte ou simplesmente morrer feliz por algo que tenha feito.
Dizia Gandhi “ O que quer que você faça na vida, será insignificante, mas é muito importante que você faça”, quando ouvi essa frase, muito me questionei;  oque tenho feito da minha vida? Que lembranças eu terei daqui uns 10 anos? Que felicidade ou gesto eu realizei, mesmo que seja “insignificante” aos olhos de outros?. Pois bem, acordei nessa terça feira refletindo sobre o filme que assisti na noite anterior, e pude observar que no filme as lembranças deixam feridas que ninguém pode apagar, o máximo que conseguimos fazer é deixar que a ferida fosse cicatrizada.

No decorrer da vida passamos por altos e baixos, pela moral e pela ética, pelos comportamentos e personalidades, fazemos promessas de amor, de vida, de crescer, promessas e mais promessas e aonde você se encontra depois de ter as realizado?
Assim é nosso dia após dia, eu relembrando meus últimos 07 anos, onde passei por altos e baixo, realidades diferentes onde vivi, aprendizagem mas também decepções, marcas de felicidade e esquartejado pelas falsas promessas de vida. Pude observar que nem todos os sonhos são reais, muitas das vezes somos fantasmas na sociedade e outras somos feitos fantasmas pelas pessoas que nos circundam. No filme são retratadas cenas de prisões, solidão, liberdade, raiva, famílias, amor, morte, talentos e artes. E em nossa realidade, e para nós em 2011, quais são as realidades?.

Prisão da consciência, solidão interior, liberdade vigiada, raiva cancerígena, famílias felizes e famílias descontruídas, amor pelo sexo e amor pela afetividade, morte natural ou morte social, talentos escondidos e talentos excluídos, arte da vida e arte da mente.
Essas são algumas das realidades que vivemos hoje. Quantas vezes nos encontramos aéreos, nos tornamos aberrações da natureza por ser diferente, quantas impressões da vida nos são carimbadas. Faço um convite a você;  olhe no espelho, veja seu rosto, quem é você? Deixe que os seus olhos refletidos no espelho penetre ate o mais profundo do seu pensamento e permita encontrar-se como você. Não se prenda a uma agenda, não se prenda ao Chronos (tempo cronológico), mas deixe-se vivenciar a liberdade do seu interior, não permita que pessoas externas tirem  aquilo que você tem como maior valor, caso você ainda não sabe o que é valor faço outro convite. Que tal você se dar o valor e com certeza se encontrará. A vida é maravilhosa quando tiramos as vendas do nosso ser e ousamos ser como águia com olhar apurado para se viver numa uma sociedade hipócrita. Certos prazeres são ótimos, amor, famílias, dinheiro, sexo, bebidas e não seja hipócrita de dizer que isso não é bom, por que é. (Interessante que passamos recentemente o natal e a virada de ano, todos comemoraram, com champanhe, vinho, cerveja e a meia noite uns desejam ao outro: feliz natal, feliz ano novo, muitas felicidades etc... até aquele que você tem como inimigo te deseja feliz natal, mas no dia posterior as festas aqueles que diziam se amigos, serão os primeiros a te criticarem.) Continuando... O que causa nossas repressões se dá no contexto social em que vivemos, onde são ditadas regras por interesse, mas não sejamos promiscuo por acha que tudo é liberado; por exemplo, uma doença não é boa, um roubo não é bom, ou seja, ser ético e ter moral são necessários, mas não deixe que isso seja repressão as suas vontades.

No decorrer do filme encontramos a luta de um jovem que sofre a perda de seu irmão, filho de um grande empresário e ama sua irmã mais nova e posterior se apaixona pela menina que presenciou a morte da mãe no metrô. Ou seja, quantas lembranças, brigas em família por querer uma pequena atenção do pai que vive atarefado e quando ele consegue isso, a surpresa chega. Dia 11/09/2001  atentado aos EUA, o filme retrata uma lembrança que nos remete a queda de um poderio sistema e nos faz lembrar que não somos nada. Encerro com uma simples frase já citada nesse texto: “ O que quer que você faça na vida, será insignificante, mas é muito importante que você faça” Gandhi.

A vida é feita de momentos, então viva cada momento!

Alexandre

sábado, 15 de janeiro de 2011

A SOCIEDADE EXIGE UM NOVO PERFIL DE EDUCADOR





O mundo atual confronta os educadores de duas maneiras: a primeira o educador deve reinventar a escola no sentido de ação educativa e a segunda, reinventar a si mesmo como educador. Desta maneira, a prática docente deve ser repensada, e de forma urgente, para que possa atender a todas as transformações que atingem a escola, suas concepções e suas formas de construção do saber, pois a exigência do mundo moderno tem a cada dia se tornado mais forte e intensa. Podemos então afirmar que a participação dos educadores é de fundamental importância na consolidação de mudanças que tragam uma melhoria da qualidade de ensino em nosso país. 
Assim, hoje a necessidade de um novo perfil de educador se torna cada dia mais necessário, sendo que em nossa sociedade contemporânea as transformações no mundo, sejam nos avanços tecnológicos, nos meios da informação e comunicação, as relações exercem uma força brutal na sociedade, exigindo delas um posicionamento e a busca de um novo perfil frente aos desafios do que tem se chamado de pós-modernidade.
Em decorrência disso, a atividade docente vem se modificando para atender a essas transformações que atingem diretamente a instituição escolar, suas concepções, suas formas de construção do saber, pois há, sem dúvida alguma, uma mudança de paradigma que está a exigir um novo modelo de educação, e um novo perfil de educador que possam estar a serviço de uma escolarização de qualidade e atenda efetivamente, com eficiência a todas as crianças, jovens e adultos que demandam a instituição escolar. Deve-se também repensar a prática docente para fazer frente aos novos desafios. A arte da docência constitui um campo específico de intervenção profissional na prática social, assim, o desenvolvimento profissional dos educadores tem se constituído em objetivo de políticas que valorizam a sua formação não mais baseada na racionalidade técnica, muito difundida na década de 70, que os considerava como meros executores de decisões alheias, mas numa perspectiva que considera sua capacidade de decidir, seu protagonismo, sua ação compromissada ao desempenhar seu ofício.
O educador deve desenvolver uma práxis educativa como enunciada em Paulo Freire. 

Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo”.(Freire, 1975, p.09)
Ou seja, isso significa que dentro do processo de conscientização ninguém aprende sozinho, mas sim em comunhão. Esse deve ser o trabalho do educador, esta junto com a sociedade, sentir aquilo que ela precisa buscar novas direções educativas para aquela realidade, se tornando assim um agente de transformação.
Portanto a participação dos educadores é de fundamental importância na consolidação de mudanças que tragam efetivamente uma melhoria da qualidade de ensino em nosso país. Sem ela, seu consentimento, seus saberes, seus valores, suas análises na definição de ensinar, de organizar e de gerir escolas, de propor mudanças nas formas de ensinar, de definir projetos educacionais e formas de trabalho pedagógico, quaisquer diretrizes, por melhores que sejam suas intenções, não se consolidam, não se efetivam. Sem o aval dos educadores, mudanças não se realizam. Por isso, não é qualquer um que pode ser educador. Por isso também não é qualquer educador que consegue fazer frente a esses desafios, pois é preciso que ele exerça sua função com dignidade, que não se esgota na formação inicial, pelo contrário está a exigir também, um processo de formação permanente que tomem a prática docente como fundamento para a reflexão, que desenvolvam no educador a postura de profissional reflexivo, pesquisador da própria prática, munido de formação teórica competente que o prepare para ver o mundo na sua globalidade e não de forma fragmentada, diz Pedro Demo.

Diante desses horizontes, salta aos olhos que necessitamos de uma educação muito diferente daquela usual. Em primeiro lugar, precisamos de educação que puxe o desenvolvimento, não que se arraste atrás, representando o atraso. Para tanto, carece corresponder ao desafio de manejar e produzir conhecimento, ou seja, deve superar a exclusividade da didática ensino-aprendizagem, tipicamente reprodutiva/transmissiva. Trata-se de superar a exclusividade, porquanto continua relevante a função da escola no sentido de socializar conhecimento disponível. (Demo, 1992, p.24)

O educador, seja da educação infantil, do ensino fundamental e médio ou do ensino superior, é um ser inserido num contexto social, que tem sua dimensão pessoal e sua dimensão profissional. Não podemos ver o educador como um ser descontextualizado, idealizado. Ele é um ser complexo e que não se desprende dessa complexidade quando entra na sala de aula. Ele é um ser real com contas a pagar, com problemas de toda ordem para enfrentar. Ele deve assumir seu ofício na inteireza do seu ser. É assim que devemos encarar o profissional da educação. Para mim, a docência da melhor qualidade se constitui a partir de cinco dimensões da competência que o professor deve desenvolver, são elas: dimensão profissional que deve dominar com propriedade sua área de atuação, a dimensão humana que podemos enfatizar as relações interpessoais, a dimensão ética que se relaciona com o respeito e solidariedade, um bem coletivo, dimensão social-politica, que podemos enfatizar os trabalhos de construção coletiva da sociedade e o exercício dos direitos e deveres, dimensão didático-pedagógica, que envolve o domínio dos processos de ensino aprendizagem, suas metodologias.
Portanto o desafio é grande, existem questões estruturais e conjunturais a enfrentar, mas, se acreditamos na tarefa da educação não podemos perder a esperança e mais do que isto, precisamos nos colocar a caminho e lutar para vê-la efetivada, concretizada.

Referências bibliográficas

FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da educação. São Paulo: Cortez e Moraes, 1979.
DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. Petropolis: Vozes, 1993.

O MENESTREL

Essa é uma das mais lindas poesias de William Shakespeare, vale apena refletir sobre cada frase e levar para vida. não esqueça de postar seu comentário. boa reflexão.





Um dia você aprende que...

Depois de algum tempo você aprende a diferença,
a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida
e olhos adiante, com a graça de um adulto
e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima
se ficar exposto por muito tempo. •.
E aprende que não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam...

E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para se construir confiança
e apenas segundos para destruí-la,
e que você pode fazer coisas em um instante,
das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer
mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida,
mas quem você é na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos
se compreendemos que os amigos mudam,
percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa,
ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida
são tomadas de você muito depressa,
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos
com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros,
mas com o melhor que você mesmo pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser,
e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo,
mas se você não sabe para onde está indo,
qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão,
e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute
quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência
que se teve e o que você aprendeu com elas
do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens,
poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia
se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,
mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer
que ame, não significa que esse alguém não o ama,
pois existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,
algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto,plante seu jardim e decore sua alma,
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar...
que realmente é forte, e que pode ir muito mais
longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor
e que você tem valor diante da vida!

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem
que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

© William Shakespeare


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

TUDO NA VIDA SÃO ESCOLHAS


Tudo na vida são escolha.

Esta é a maior verdade da vida e a sua mais difícil lição.
É uma grande verdade porque nos faz lembrar o poder que temos para sermos nós mesmos e vivermos a vida que desejamos.
Um poder de que não nos damos conta e de que muitas vezes abrimos mão.

A lição é difícil porque nos faz perceber que a vida que temos agora é escolha nossa. Talvez seja assustador pensar que escolhemos viver nossa vida exatamente como ela é. Assustador porque, quando paramos para pensar na forma que vivemos hoje, talvez não gostemos do que constatamos. Mas é também profundamente libertador, porque nos permite começar a escolher o que queremos encontrar quando olharmos para nossa vida nos amanhãs que estão diante de nós.
O que você quer ver quando olhar para a sua vida daqui a dez anos? O que escolherás?

A vida é feita de escolhas.

Você escolheu viver este dia.
Escolheu ler este texto.
Escolheu morar numa determinada cidade.
Escolheu acreditar em certas ideias.
Escolheu as pessoas a quem chama de amigos.

Você escolhe a comida que come,
as roupas que veste
e os pensamentos que tem.
Escolhe estar calmo ou inquieto,
sentir gratidão ou hostilidade.

O amor é uma escolha. A raiva é uma escolha. O medo é uma escolha. A coragem é uma escolha.

Você escolhe.

Às vezes escolhemos o que temos de melhor, às vezes escolhemos o que existe em nós de pior.
Tudo na vida são escolhas, e nossas escolhas têm consequências pela vida a fora... pela história a fora ... e assim por diante, por toda eternidade.
A maioria das pessoas nunca chega a aceitar essa verdade.
Elas passam a vida inteira dando explicações para suas fraquezas, se lamentando ou culpando outras pessoas por suas deficiências e pela sorte  que lhe coube na vida.
Talvez você alegue que é obrigado a viver numa certa cidade ou ter certo tipo de carro ou emprego, mas isso não é verdade. E, caso seja, é devido a alguma escolha que você fez no passado.
Nós fazemos as escolhas, e ao escolher traçamos o rumo das nossas vidas.

Alguns talvez digam que não escolhemos nossas circunstâncias. Você talvez duvide, mas nós temos muito mais poder sobre as circunstancias de nossas vidas do que a maioria dos homens e mulheres jamais admitiria. E mesmo que certas circunstâncias nos sejam impostas, nós é que escolhemos a forma de reagir a elas.
Outros talvez digam que não escolheram o seu país de origem nem os pais que tiveram. Mas como ter certeza de que não escolhemos? Todos temos livre-arbítrio. Quem garante que não tínhamos livre-arbítrio antes de nascer? Talvez um dia venhamos a descobrir que nossas escolhas vão muito além do que imaginamos.

Eu espero que esse dia seja hoje.

Pois o dia em que aceitarmos a ideia de que não escolhemos escolher nossas escolhas será aquele em que romperemos os grilhões e deixaremos a condição de vítimas, ficando livres para construir as vidas que nascemos para viver.


Aprenda a tomar consciência dos momentos de decisões e das escolhas que você pode fazer. Então sua vida será totalmente transformada.


Mattew Kelly – “O Ritmo da vida“– ed. Sextante.