segunda-feira, 28 de março de 2011

Homem ou Máquina? Morde ou Assopra?

Caro leitor, nesses últimos dias tenho acompanhando a nova novela da rede globo "morde e assopra" apesar do titulo da novela pode abordar um outro tema que nem irei falar agora, mas algumas cenas me chamaram a atenção. Pois bem irei introduzir o assunto para aqueles que não assistiram à novela. Abaixo acompanhe um trecho da novela falando sobre o assunto.

Ícaro, o personagem interpretado por  Mateus Solano na trama de Walcyr Carrasco é uma soma de razão e coração. Ele é um cientista de robótica - uma profissão extremamente racional, porem pela perda de seu amor, move sua busca por novas tecnologias na tentativa de "recriar" a amada Naomi interpretada por Flávia Alessandra, morta em um acidente.

Assim adentramos a reflexão. Primeiramente quero deixar aqui o sentido dessa reflexão filosófica; A filosofia é característica de uma atitude fora do senso comum, considerada por muitos com negativa, pois ela traz um questionamento a tudo aquilo que para grande massa é normal e isso incomoda muito, porem, nos ajuda a crescer muito.  A novela aborda um tema interessante que prefiro considerar e chamar de medo da morte, medo da solidão, fuga da realidade. Mesmo que não seja esse o sentido que o autor quis dizer, por isso digo novamente, a filosofia nos leva ao questionamento, um olhar novo.

Hoje nos deparamos com uma sociedade cada dia mais cibernética, robótica, capitalista etc. A sociedade para querer fugir de seus anseios, de suas realidades, se assumir seus atos, muitos criam rotas de fuga gerado pelo medo, insegurança e isso não é bom para o Ser Humano.
Sei que não é fácil dizer isso pois você pode estar pensando,: como esse rapaz fala isso ele não está passando pelos meus problemas ou dizer ele não perdeu um ente querido, um amigo etc... Você pode dizer e querer justificar tudo isso, mas essa é a verdade, fugimos ao contrário de enfrentar e cresce.
O ser humano segundo a ciência e diversas crenças dizem que somos formados por celular, sistema nervoso, glândulas, emoções, sentimentos ou seja, formado por um DNA.

Segundo o filósofo Sócrates, quem primeiro se inclinou a estudar o ser humano dizia “Conhece-te a ti mesmo”. Para Sócrates o homem era alguém que podia responder com racionalidade a uma indagação racional. Para seu aluno, Platão, o homem é alma e com isso, ele é imortal.  A definição mais comum que se manteve por muito tempo é que o homem é um animal racional, defendida por muitos filósofos importantes de gerações passadas como: Descartes, Spinoza, Kant, Hegel e outros. Mas com decorrer do tempo muito se mudou e atualmente são muitas as definições que temos baseadas em características do homem. Como a de que este é um ser livre (Sartre); para Gabriel Marcel, um ser problemático; para Luckmann, um ser religioso.

Agora, finalmente estuda-se o homem pós-moderno. A pós-modernidade, que surgiu a partir da insatisfação perante a modernidade, foi prenunciada talvez por Nietzsche em Zaratustra. Foi a partir da década de 80 que se intensificou a informática, explodiu o surto místico-psíquico-religioso e instaurou-se a globalização neocapitalista. Assim, a pós-modernidade tem revelado uma aceleração histórica. O filósofo Lyotard diz que “hoje a vida anda depressa”. O homem sente-se acossado pelos acontecimentos e atropelado pelas inovações tecnológicas.

 
Chegamos ao ponto chave. Inovações tecnológicas. Imagine que você perde um ente querido ou até mesmo que você tenha falecido e alguém que te conhece, têm fotos, gravações etc. Resolve criar uma máquina e implantar todos os conhecimentos que ele tem a seu respeito em uma placa de computador. Pergunto-te: seria você mesmo? Reflita sobre essa pergunta, um robô seria você?

A vida é belíssima, mas ser humano é surpreendentemente imprevisível. É isso que nos torna belo. A morte virá e ela é simplesmente uma passagem, mas temos que superar, precisamos passar por situações que nos conduza ao crescimento mesmo que ela seja  as vezes dolorida. Conversando com um amigo no final de semana ele abordou algo interessante, fez o seguinte questionamento: Quem afirma que estamos acordados? Será que não estamos sonhando? Quem somos? Será que sou um programa de computador? Se for sonho, como será ao acordar? Se for um programa de computador como seria se fosse descartado, queimasse a placa mãe? 
Caro leitor quantos questionamentos podemos fazer hein! 

Reflita sobre tudo isso e deixe seu comentário sobre esse artigo. 

Sugestões de leitura:


Chauí, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo, Ática, 2002.
Arduini, Juvenal. Antropologia: ousar para reinventar a humanidade, São Paulo, Paulus, 2002.
Galliano, Alfredo Guilherme. Introdução à Sociologia. São Paulo, Harbra, 1986.
Packter, Lucio; Catunda, Michael. Antropologia Filosófica. Paraná, Virtual, 2002. 

Bauman, Zygmunt. Medo Liquido. São Paulo, Zahar, 2006 

domingo, 20 de março de 2011

ANO NOVO ROSA CRUZ Ano 3364

O FESTIVAL DE ANO NOVO NO ANTIGO EGITO
Diversas civilizações e culturas que possuem calendários anuais comemoram a passagem de um ano para outro. Trata-se de um evento em que se celebra o fim de um ano em proveito do próximo, inaugurando um novo ciclo. Para os antigos egípcios não foi diferente. Há mais de 5 mil anos, já festejavam, a seu modo, o Ano Novo.

A crença no deus Rá (divindade solar) orientava a vida dos antigos habitantes da terra dos faraós e, embora a jornada diária desta divindade representasse a sucessão dos dias e das noites, a contagem do tempo estava definida pelos ciclos anuais do Rio Nilo.
O conhecimento da natureza levou-os a formularem um calendário anual de três estações: quando o rio começava dar os primeiros indícios das inundações, inaugurava-se a estação chamada akhet. Terminada esta fase, as águas retrocediam e as terras reapareciam, ocorrendo a semeadura conhecida como peret. Por fim, na estação shemu ocorriam as colheitas, logo após as espigas amarelarem. Deste modo, o ano era medido pelo tempo necessário da duração total de uma colheita.

Contudo, por mais regular que fosse o evento anual da inundação do Nilo, era difícil os egípcios marcarem com exatidão, sempre na mesma data, o fim de uma e o início de outra estação. Para isso, os criadores dos calendários na Antiguidade se guiavam pela observação astronômica. A estrela Sirius anunciava o início de um novo ano, aparecendo no leste instantes antes do sol nascer. Como o aparecimento deste astro coincidia com o início das inundações do Rio Nilo, foi associada às lágrimas da deusa Ísis que no mito religioso egípcio chorava pela morte de seu marido Osíris.
A presença da estrela Sirius, juntamente com os sinais das cheias do Nilo eram símbolos que marcavam o primeiro dia do Novo Ano, e deveria ser comemorado, pois ali se iniciava o período de uma nova colheita. Além disso, devido à relação da estrela com a deusa Ísis, essas comemorações também eram dedicadas à divindade.

Nesta festividade, todos os egípcios deveriam levar oferendas para agradar os diversos deuses. Em especial, esta era uma missão dos sacerdotes, que arrecadavam provisões e presentes para dedicar nos templos. Além das comemorações à deusa Ísis, também celebravam o deus Rá, pois após o desaparecimento da estrela Sirius, era o sol que anunciava o primeiro dia do Ano Novo para os antigos egípcios. De acordo com as inscrições antigas que trazem a mensagem de Ano Novo pode ser lido: Ra upet nefer renepet.k (“É Rá que abre este belo dia de ano Novo pra ti.”).
De acordo com os habitantes da terra dos faraós, o Museu Egípcio e Rosacruz deseja a todos um excelente Festival de Ano Novo, com muita saúde, paz e prosperidade no ano que está por vir.

Fonte: Montet, Pierre. O Egito no tempo de Ramsés. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

Hoje dia 20/03/2011 Na AMORC comemoramos o Ano Novo RosaCruz ano 3364.

Celebrando a passagem do Ano Novo Rosacruz 3363/3364. A passagem acontece no equinócio da Primavera no Hemisfério Norte, ou seja, no instante em que o Sol cruza o equador celeste, marcando o início de um novo ciclo. Para nós, no Hemisfério Sul, o Ano Novo R+C acontece no equinócio do Outono, mas o sentido é o mesmo. A mudança de ano está de acordo com a mudança das estações, marcando o eterno ciclo da natureza em Primavera, Verão, Outono e Inverno.
 

1. Imagem demonstrando as “cheias” do rio Nilo. Possivelmente próximo de como os egípcios as observavam na antiguidade.
2. Cena que representa a segunda estação do ano para os egípcios – peret – período de semear a terra. 

 
3. Cena que representa a última estação segundo o calendário egípcio antigo – shemu – momento de colher cereais como o trigo e a cevada.
4. Imagem de Rá – o deus solar representado na sua forma antropozoomórfica, com corpo humano e a cabeça de um falcão coroado pelo disco solar. A festividade de Ano Novo também era dedicada a ele, pois era o responsável pelos dias e pelas noites.
5. Vaso do Ano Novo. Vasos como esse estavam presentes nas festividades de Ano Novo. Eram preenchidos com a água do rio e possuíam inscrições com votos de prosperidade para o novo ciclo que iniciava.

quarta-feira, 2 de março de 2011

CRISTIANISMO - VOCÊ SE CONSIDERA CRISTÃO?

POR QUE NÃO SOU CRISTÃO



Caros leitores iniciemos mais um artigo sobre religiões e hoje falaremos um pouco sobre "ser cristão" na visão do filósofo Bertrand Russell. A obra de Russell é considera a mais polêmica já escrita, mas nesse artigo não irei abordar profundamente, mas levantar alguns questionamentos.
Pois bem, o que significa o termo "cristão"? muitos dizem que ser cristão é viver uma vida como Cristo viveu, outros dizem que viver em comunidade, outros que é uma vida virtuosa etc... na verdade se ser cristão é resumidamente essa qualidades que mencionei com certeza teríamos cristãos em todas as crenças, seitas, credos etc.
Hoje o sentido cristão não é o mesmo na época de Santo Agostinho, Tomás Aquino. Quando uma pessoa dizia ser cristão com certeza eles sabiam muito bem o que isso significava. O povo vivia em uma crença estabelecida por uma instituição de poder da época, com suas forças e crenças. Mesmo que eu não fosse "cristão" para salvar a vida muitos teriam que fazer o contrario. 
existem duas característica diferentes de um cristão: 1 - a natureza dogmática: estabelecida por uma instituição que obriga crer em Deus e na imortalidade. 2 - Cristo o mais sábio da história. 
Pois bem, vamos explicar. 1- a natureza dogmática estabelecida pela Igreja Católica, obriga que para ser cristão você deve acreditar em Deus e que ele é imortal, único, salvador etc. Interessante que pegarmos os maometanos, eles também acreditam em Deus e na imortalidade como diversos outros grupos. isso nos revela então que para ser cristão devemos não só crer em Deus mas crer em Cristo, ou seja, era obrigado a crer em Cristo para ser cristão. Mas deixo um questionamento: "se para ser salvo, para ser de cristo, para acreditar no paraíso etc como seria as outras pessoas que acreditam em Deus, na imortalidade, mas são budistas, muçulmanos, judeus etc... eles não serão "salvos"?. Esses estão errados? 
Para Bertrand Russell a idéia de cristão se encontra na ação de Cristo, não como salvador, único Deus até por que Russel não acreditava em Deus e na imortalidade. 
Mas refletindo sobre sua obra: Por que não sou Cristão - um exame da ideia divina e do cristianismo. Pude observar se modo de reflexão que nos revela uma vida interessante e se aqueles que se dizem cristão assimilasse e vivencia-se esse modelo com certeza seriam ótimos cristãos. 
colocarei alguns tópicos para justificar: *  A existência de Deus = você acredita em Deus ou simplesmente por que foi ensinado, dogmatizado por uma instituição e familia?
* As leis humanas = são aquelas ordens para que o ser humano proceda segundo a vontade de outro ser humano.
* As leis da natureza =  são aquelas que interferem de fato sem que o homem interfira.
* Fatores emocionais = são aquele que você tem de uma vida sem questionamentos induzidos por terceiros.
* O medo = grande arma de instituições religiosas. base das grande religiões.

Dentre esses tópicos vou destacar o ultimo. O MEDO. o terror desconhecido e mais amado pela religião. Por meio do medo eu consigo neutralizar sua vontade, seus desejos, seus sonhos, com argumentos do tipo: olha se você fizer tal coisa, estará pecando, olha se você deixar de ir a Igreja você estará perdendo sua salvação... e assim por diante... O medo é uma arma nas mãos daqueles que detem o poder religioso. Imagina esses poderes caso o mundo todo deixe te der medo? O que seria das Igrejas chamadas Cristãs? Seriam cinzas, deixariam de manipular a sociedade com conceitos que nem Cristo ensinou. Cristo não pregou o medo, a covardia, o egoísmo, a falta de caráter etc. ele simplesmente pregou o amor a todos sem restrição.

portanto devemos apoiar-nos em nossos próprios pés e voltar o olhar para o mundo que não é seu umbigo, mas uma sociedade que precisa de ajuda. Não é pregando o proselitismo, o medo que resolveremos as coisas, mas levando honestamente a luz maior daquele que é o Grande Arquiteto, DEUS. se você não acredita em Deus, não tem problema, Bertrand Russell também não acreditava, mas nem por isso deixou de amar, respeitar o próximo independente, ele foi realista e suas obras muito se tornam presente nos dias atuais.
Crer ou não crer em Deus, não é esse o meu objetivo nesse artigo, mas somente fazer com que você possa ser VOCÊ, sem que seja manipulado por alguma religião. Abra-te ao conhecimento e verás a luz que você anseia. 

"Toda concepção de Deus é uma concepção derivada dos antigos despotismos orientais. É uma concepção indigna de homens livres. Quando vemos a na Igreja pessoas a depreciar a si próprias e a dizer que são miseráveis pecadoras e tudo mais, nos parece desprezível e indigna de criatura humanas que se respeitem. um mundo novo bom, necessita de conhecimento, bondade e coragem; não precisa de nenhum anseio saudoso pelo passado." (Bertrand Russell).

terça-feira, 1 de março de 2011

SEMANA INTERNACIONAL DA MULHER







Mulheres fracas, fortes.
Não importa.
Mulheres mostram que mesmo através da fragilidade.
São fortes o bastante para erguerem sempre cabeça
Sem desistir, pois sabemos que somos capazes de vencer.

Temos a delicadeza das flores
A força de ser mãe,
O carinho de ser esposa,
Reciprocidade de ser amiga,
A paixão de ser amante,
E o amor por ser mulher!

Somos fêmeas guerreiras, vencedoras,
Somos sempre o tema de um poema
Distribuímos paixão, meiguice, força, carinho, amor.

Somos um pouco de tudo
Calmas, agitadas, lentas!
Vaidosas, charmosas, turbulentas.

Mulheres fortes e lutadoras.
Mulheres conquistadoras
Que amam e querem ser amadas
Elegantes e repletas de inteligência

Com paciência
O mundo soube conquistar.
Mulheres duras, fracas.
Mulheres de todas raças
Mulheres guerreiras
Mulheres sem fronteiras
Mulheres... mulheres...

Autor: Rozilene P. de Souza


As homenagens são necessárias, porem, nao podemos esquecer que a mulher tem sido mal tratadas pela sociedade machista, colocada como inferiores, ganhando menos que os homens, sofrendo abusos sexuais, agredidas pelos seus maridos. Meus caros leitores é preciso mudar nossa concepção, nossa visão de sociedade. 
Assim nao podemos esquecer que aos poucos as mulheres também vem crescendo, hoje temos como exemplo a 1 mulher presidenta do Brasil e voce mulher deve se orgulhar dessa vitória.
Mas para nao dizer que estamos olhando longe, convido voce mulher a olhar para sua volta e veja as pessoas que te amam, a sua mulher que lhe deu a vida, sua mulher que voce deu a luz, a mulher de força que é lembrada em toda a historia e em muitas crenças. Você é MULHER, você é vitória, jamais esqueça disso.